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terça-feira, 3 de maio de 2011

MICRORREGIÃO DE ITABERABA

A microrregião de Itaberaba é uma das microrregiões do estado brasileiro da Bahia pertencente à mesorregião Centro-Norte Baiano. Sua população foi estimada em 2005 pelo IBGE em 246.272 habitantes e está dividida em doze municípios. Possui uma área total de 16.681,854 km².

 Municípios

O BLOG DAVID NEWS RUY BARBOSA E REGIÃO terá como obgetivo aparte dessa data de 3 de maio trazer informaçoes a cerca de 246 mil habitantes da microrregião de Itaberaba que é composto de 12 municipios o qual RUY BARBOSA é a 2ª maior cidade da microrregião de Itaberaba.

ITABERABA é um município brasileiro, localizado na Chapada Diamantina, Estado da Bahia, cuja estimativa populacional é de aproximadamente 70.000 habitantes (Fonte: IBGE). Localizada às margens de uma importante rodovia federal, que interliga a Bahia ao Distrito Federal (BR 242), possui diversas indústrias e um comércio fluente, o que a torna um dos maiores centros regionais do Estado da Bahia.

 História

A região que hoje o município de Itaberaba ocupa já foi habitada pelos índios Maracás, do grupo dos Tapuias. Eram índios robustos e guerreiros, mas não eram antropófagos.
Em 1561 D. Vasco Rodrigues adentrou o rio Paraguaçu em 70 léguas. Mais tarde, passou por ali Gabriel Soares de Sousa.
Em 1768, foi fundada a fazenda São Simão pelo Capitão Manuel Rodrigues Cajado.
Itaberaba teve políticos influentes no cenário estadual e nacional, como Medeiros Neto que foi candidato a Governador do Estado e Presidente do Senado Federal e Renato Medeiros que foi Secretário Estadual de Agricultura.
Hoje Itaberaba é considerada mundialmente como a terra do abacaxi.[carece de fontes?]

 Geografia

Município de médio porte para as características de municípios da Bahia. Fica localizado na região semi árida, apresentando algumas características dessa região, a exemplo da sua vegetação e clima.

 Clima

Como todo município do sertão baiano tem um clima temperado, com temperatura média anual de 29º, sendo os meses de junho, julho e agosto os mais frios.

 Economia

Possui um comércio forte, bem como indústrias de calçados, móveis, alimentos e outras. É um dos principais centros regionais da Bahia, abrigando diversos órgãos estaduais e federais, a exemplo da DIREC, DIRES, DETRAN, FUNASA, EBDA, CAR, SAC etc.
A cidade conta com várias agências bancárias como Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, Bradesco, sendo que se encontra em fase implantação o Banco Itaú, com previsão para entrar em operação em 2011.
É conhecida como a capital da Chapada Diamantina, servindo-se de portal para essa região baiana. Sazonalmente são realizadas festas tradicionais, como o São João, Micaretas etc., atraindo milhares de pessoas todo ano.

 Educação

Tem escolas regulares, uma universidade pública (UNEB)Universidade do Estado da Bahia, com os cursos de Pedagogia, História e Letras, bem como universidades privadas, a exemplo da (UNOPAR) Universidade Norte do Paraná e a (FTC) Faculdade de Tecnologias e Ciências com múltiplos cursos.
ITABERABA é a maior cidade da microrregião e a sede 61.623 mil habitantes é 2 x veses maior que RUY BARBOSA  e maior 16 x veses que a menor Lajedinho com 3,930 habitantes.

Ruy Barbosa[nota 1] é um município brasileiro do estado da Bahia. Localiza-se a uma latitude 12º17'02" sul e a uma longitude 40º29'38" oeste, estando a uma altitude de 368 metros. A cidade está aos "pés" da linda Serra do Orobó (950 m), muitas vezes já utilizada como rampa de asa delta e para a prática do ecoturismo. Sua população estimada em 2004 era de 29 965 habitantes. A sua economia é voltada para a pecuária de corte. Possui uma área de 2137,27 km².

 História do município de Ruy Barbosa

As primeiras penetrações do território do atual município de Ruy Barbosa decorreram das entradas de bandeirantes paulistas, chefiadas, entre outros, por Brás Rodrigues de Aragão, que, chegando a Salvador em agosto de 1671, logo se transferiram para Cachoeira, onde fixaram a base de operações contra os índios que, localizados na Serra do Orobó, desciam sobre os estabelecimentos portugueses do recôncavo. Derrotados e subjugados, os indígenas se dispersaram pelas matas do sul da capitania.
Mais tarde, livres das invasões dos índios, essas terras se integraram nos vastos domínios, cento e sessenta léguas, do mestre de campo Antônio Guedes de Brito, que foi um dos primeiros a iniciar a criação de gado e a estabelecer currais a partir da margem baiana do rio São Francisco.
O desenvolvimento da pecuária nas regiões do sertão foi estimulado pela Carta Régia de 1701 que só permitia a criação de gado para além de uma faixa de dez léguas da costa: com isto, foram procuradas as terras do mestre de campo, que aforava "Sítios" de uma légua de extensão, a dez mil réis por ano.
Pelo alvará de 7 de agosto de 1768, o Conde de Avintes e 2º Marquês de Lavradios, D. Luís Antônio de Almeida Portugal, resolvendo litígio entre o conselheiro Joaquim Inácio da Cruz e sua sogra, dona Maria da Encarnação Correia, contra a viúva de Guedes Brito, foi-lhes passada a carta de arrematação, sendo doadas e concedidas sesmarias, em nome de el-rei, doze sítios dessas terras, citadas na jurisdição da Freguesia de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira e compreensão entre os rios Capivari e das Piranhas e as serras do Orobó e do Tupim.
O conselheiro Joaquim Inácio da Cruz e sua sogra tomaram posse das referidas terras em 19 de junho de 1769 seguindo auto lavrado pelo tabelião Antônio Nunes Bandeira. Gaspar de Araújo Pinto, segundo escritura pública lavrada em outubro de 1772 na cidade de Salvador, adquiriu os ditos sítios por cem mil réis.
Com a morte deste, que teve o inventário julgado em 1778, na vila de Cachoeira, pelo juiz José Antônio Álvares de Araújo, as terras foram entregues á sua viúva, dona Inês Maria de Oliveira e seus cinco filhos, sendo que na divisão, foi adjudicar à viúva, entre outros a Fazenda "Brejo Grande da Serra do Orobó".
Ao capitão Inácio de Araújo Pinto coube por testamento de dona Inês Maria de Oliveira a sucessão das terras da Fazenda Orobó Grande, onde iniciou com seus irmãos, juntamente com o senhor Estevão de Azevedo, a construção de uma capela, a qual deu por pronta o senhor Felix Alves de Andrade, muito devoto de Santo Antônio, este cidadão.
Esta capela ainda existia até pouco tempo no centro da Praça Castro, tendo sido demolido pela situação de ruína em que se encontrava.
Por morte do capitão Inácio Araújo Pinto, ocorrida em Cachoeira, em 1882, passaram as terras aos sobrinhos, dentre os quais, dona Maria Carolina de Oliveira Almeida, casada com Manuel de Oliveira Mendes, visconde de Itapicuru de Cima, a quem coube a fazenda "Orobó Grande".
Esta Propriedade foi vendida a Antônio Francisco Pamponet, que passou a sisa em Camisão, a 25 de agosto de 1858, e , por, e , por morte deste e de sua esposa, os filhos a dividiram, vendendo a diversos compradores. De um ponto de pouso de viajantes que demandavam as lavras Diamantinas, surgiu a fazenda "Orobó Grande", uma rancheira, e em torno dela, uma pequena povoação que conservou esse mesmo topônimo.
Já em 1884 foi essa povoação elevada à freguesia com denominação de Santo Antônio dos Viajantes do Orobó Grande, criado o distrito de paz de Orobó Grande, pela lei provincial 2.476, de 26 de agosto do mesmo ano e canonizada em novembro pelo arcebispo D. Luiz Antônio dos Santos, data de 9 de dezembro de 1884. O desmembramento dessa freguesia de Nossa Senhora do Rosário do Orobó é de 11 de janeiro do ano seguinte à posse de seu primeiro vigário, o padre Ventura Esteves. Não foi rápido o seu crescimento, pois só a 25 de junho de 1914, pela lei 1022-a, é que foi criado o município de Orobó, desmembrando de Itaberaba, e a povoação elevada a categoria de vila. Deu-se a instalação oficial em 6 de outubro, constituído o município de único distrito.
Em 28 de agosto de 1922, por força da lei 1.601, a vila Orobó foi elevada à cidade com o nome de Ruy Barbosa, que foi entendido do município pela cidade a lei 1637, de 13 de agosto de 1923.
Pelo decreto 7.909, de 31 de dezembro de 1931, foram criados os distritos de Lagedinho e Morro das Flores. É assim que na divisão administrativa do Brasil, relativa a 1933 e nas divisões territoriais de 1936 e 1937, bem como nos decretos-lei estaduais 10.724, de 30 de março de 1938, o município se apresenta constituído por quatro distritos: Ruy Barbosa, Lagedinho, Morro das Flores e Paraíso. Conservada essa divisão no decreto-lei estadual 141, de 31 de dezembro de 1931, retificado pelo decreto estadual 12.978, de 1º de junho de 1944 apenas com a mudança de distrito de Paraíso para Tapiraípe. Em 1962, o distrito de Lagedinho foi emancipado e tornou-se município.
Atualmente o município de Ruy Barbosa compõe-se dos distritos de Morro das Flores e povoados de Riacho Dantas, Tapiraípe, Zuca, Santa Clara, Caldeirão do Morro e Humaitá.
 A cidade de RUY BARBOSA tem 29,965 habitantes. é 8 x veses maior que a cidade de Lajedinho que é a menor cidade da microrregião com 3,930 habitantes e a 2ª maior cidade da microrregião de Itaberaba.

Iaçu é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população estimada em 2004 era de 29.751 habitantes.
 História
A Colonização Portuguesa no Brasil foi feita subindo os rios, onde os Donatários de Capitanias e Governadores Gerais, por ordem do Governo da Metrópole, concediam Sesmarias, a fim de povoar o País. Foi o Paraguaçu o rio que primeiro atraiu o movimento de Colonização. A história de Iaçu, que em Tupy-guarany significa Água Grande, teve início por volta de 1674. O capitão-mor Estevão Baião Parente recebe as terras da Coroa Portuguesa como pagamento pelos serviços prestados à Coroa Portuguesa.
Alguns anos depois morreu o capitão Estevão, deixando como herdeiro das terras o seu filho Capitão João Amaro Maciel Parente, em 1698 o Capitão João Amaro chega para assumir a herança deixada pelo pai. A expedição que veio tomar posse das terras cruzando o Rio São Francisco, sofreu muitas perdas por causa de doenças como a peste bubônica. Em 1707 as terras são vendidas pela primeira vez. Após várias sucessões de herdeiros. Em 1735 foi feita a primeira arrematação por Thomas de Paiva Rollas, morre em 1743 Thomás de Paiva Rollas deixando como herdeiro seu sobrinho que vende a Manoel Frutoso em 1745. Em 1797 O Patrimônio é arrematado pelo Coronel João Barbosa Madureira, deixando como herdeiro o Desembargador José Pereira Lopes Silva e Carvalho que vem a morrer em 1820, deixando tudo para sua genitora, as terras são vendidas ao senhor Caetano Gonçalves de Oliveira, que devolve as terras a mãe do desembargador José Pereira Lopes Silva e Carvalho por falta de pagamento, em 1831 os Irmãos Januário compram as terras e por serem menores foram representados pelo padre Antonio Anselmo da Costa. Após a morte da ultima irmã Januário, herdou o patrimônio, sua sobrinha e filha de criação Norberta Sodré Rodrigues de Magalhães, casada com o professor José Caetano de Magalhães em 1906.
Sitio Novo, antigo nome de Iaçu, foi administrado pela cidade de Cachoeira por 44 anos, por Curralinho hoje cidade de Castro Alves por Monte Cruzeiro por 16 anos e pela cidade de Santa Terezinha por 31 anos a sede do distrito era João Amaro e seu primeiro cartório foi fundado em João Amaro em 1889, onde o primeiro registrado foi o Sr. Gratuliano Vaz Sampaio, pai do Ex-Prefeito José Carlos Vaz Sampaio.
Em 1882 surgiu o povoado com a chegada dos trilhos da estrada de ferro, o local era uma fazenda de gado da família Moura Medrado, sendo seu patriarca o Coronel Manoel Justiniano de Moura Medrado se chama Fazenda Sitio Novo. O vilarejo foi crescendo ao redor da Estação Ferroviária, com a estrada de ferro veio o progresso e com ele os primeiros moradores, empregados da ferrovia. Atraídos pela água abundante do Rio Paraguaçu e pelo transporte fácil, outras pessoas começaram a fixar residência e abrir comércio. Foi assim que de Sitio Novo o povoado passou a chamar-se Paraguaçu, pela resolução municipal nº 03 de 19 de abril de 1922, do município de Santa Terezinha ao qual pertencia o povoado, e aprovada pela Lei Estadual nº1569 de 3 de agosto de 1922.
No inicio da criação do povoado, era grande o movimento de tropeiro que para aqui vinham, trazendo mercadorias para embarcar no trem e levar de volta para as suas cidades outras mercadorias trazidas por eles estes tropeiros vinham de jacobina, Mundo Novo, Ipirá, antigo Camisão, Rui Barbosa, antigo Orobó, Itaberaba, antigo Rosário e outras cidades. Os tropeiros atravessavam o rio em embarcações que se chamavam ajojos, balsas e canoas, mas, para alegria de todos, no ano de 1904, no Governo de Severino Vieira, foi construída a ponte rodoviária que recebeu o nome do Governador o que facilitou sobremaneira a ligação com as cidades que situavam-se à margem esquerda do rio. E em 1923 por necessidade da ferrovia para a construção do Ramal Paraguaçu a Senhor do Bom fim, foi construída a ponte ferroviária. Como estamos a ver foi a estrada de ferro o fator principal para o desenvolvimento do povoado do Paraguaçu.
Na divisão administrativa do Brasil de 1943 e ratificada em 1944 apareceu como Iaçu, em 14 de agosto de 1958 a Lei Estadual nº1026 elevou-o à categoria de município desmembrados do município de Santa Terezinha e constituiu de 02 distritos, João Amaro fundado pelo Bandeirante João Amaro e o Distrito de Lajedo Alto. Com as seguintes divisões: ponto de partida do rio Paraguaçu, no local denominado Roncador, na fazenda Patinhos, daí rumo direto ao pontilhão da estrada de ferro no riacho do Morro Preto, divisando com Santa Terezinha, daí em linha reta ao ponto mais alto do Morro Milagres divisando com o município de Amargosa, seguindo em reta a nascente do riacho do Bomfim, junto ao extremo, da serra cajazeira, seguindo daí pelo divisor de água dessa serra ainda divisando com o Município de Brejões até o ribeirão salgado no morro do mesmo nome, daí em rumo direto ao marco da estrada velha da Fazenda Formosa divisando com o Município de Planaltino, seguindo a margem do Riacho da Palma pelo qual desce divisando com o Município de Marcionilio Souza até encontrar com margem do Rio Paraguaçu, seguindo-se a linha pela margem esquerda em fronteira com o município de Boa Vista do Tupim incluindo as margens no trecho do distrito de João Amaro, desse o rio fazendo fronteira com o município de Itaberaba até o ponto inicial do Roncador na Fazenda Patinhos.
No alvorecer o município de Iaçu se tornou um ponto de PROSTITUIÇÃO INFANTIL, e exploração sexual,com exportação e importação de mulhere e produtos através do eixo ferroviário da leste Brasileira. Quando a estrada de ferro chegou, construíram-se grandes casas de consignação onde os consignatórios recebiam produtos de comercialização de todo o sertão e chapada diamantina, que eram transportados pelos trens de ferro para abastecer os mercados da Capital. Por esta mesma via chegavam os produtos que subiam para abastecer as vilas e cidades dos Sertões Diamantinos.
A estrada de ferro ficou estacionada em Iaçu durante muitos anos quando teve prosseguimento o trecho para o povoado de Machado Portela e após a construção da ponte ferroviária sobre o rio Paraguaçu prosseguiu para Itaberaba e cidade de Senhor do Bomfim.

 Geografia

A cidade fica próxima a Itaberaba (29 km, por estrada asfaltada e em bom estado), maior centro da região. Possui uma população essencialmente rural e pacata.
Fica às margens do rio Paraguaçu, onde ainda é possível a pesca, em especial de tucunarés.
Temperatura média anual: 23,9°C, máxima 29,6°C, mínima 20,1°C. Seu clima é quente durante a maior parte do ano, sendo que durante o inverno, especificamente entre os meses de junho, julho e ínicio de agosto os temperatura é agradável durante o dia e as noites são frias, chegando algumas vezes a medir 18°.
Vegetação: Caatinga arbórea densa, com palmeiras, caatinga arbórea aberta com palmeira.
Tem na produção de blocos de cerâmica e agropecuária o cerne da sua economia.
Aptidão agrícola das terras: Regular para lavouras regular restrita para pastagem natural. Regular para pastagem plantada, Boa para lavoura de sequeiro com cultura da mamona, abóbora, melancia, abacaxi e irrigada. Boa para fruticulturas.Culturas irrigadas: cultura do tomate, pimentão, melancia, feijão, banana, milho, abóbora.Silvicultura: Não apresenta aptidão.
Existem pequenos empreendimentos agrários, na produção da horticultura, fruticultura, irrigada e de sequeiro, executada por mão-de-obra familiar, na produção da abóbora, melancia, feijão, milho tomate, pimentão, manga, melão, mamão, banana.
ja temos maternidade na cidade de iaçu desde os anos 80

 Informações Gerais

Microrregião Homogênea: (011)
Itaberaba - Região de Planejamento: (005)
Paraguaçu - Região Administrativa: (018)
Itaberaba - Região Econômica: (007)
Paraguaçu - Lei de Criação: Lei Estadual 1026, 14 de agosto de 1958
Diário Oficial de 15 de agosto de 1958 Lei Vigente 1026,
Município de origem - Santa Terezinha
Topônimo anterior - Sítio Novo, Paraguaçu
Limites: Norte - Rafael Jambeiro e Itaberaba
Sul - Milagres, Nova Itarana, Marcionilio Souza e Planaltino.
Leste - Itatim,
Oeste - Boa Vista do Tupim
Território – área: 2452 km²;
Território – área; 2442.840 km² Corrigida pela resolução nº05 do IBGE em 10 de outubro de 2002 Distância da Capital - Salvador 271 km
Distancia da Região Administrativa - 018 Itaberaba 28 km
Latitude Sul - 12º 46’
Longitudes Oeste - 40º 13’
Altitudes - 280 metros
Situada na Zona Sul da Chapada Diamantina
Estradas de acesso - BA 046 ligando as BR 116, distância 43 km, BR 252, distância 30 km e BA 242
Rodovias vicinais: Estrada da Umbaubeira Ligando Iaçu ao município de Planaltino, distância 46 km
Estrada dos Campos Ligando Iaçu a Nova Itarana distância 42 km
Estrada dos Morros ligando Iaçu a Itatim. Distância 32 km
Ferrovia: Ferrovia Centro Atlântico ligando Iaçu a Salvador e Iaçu ao Sul do País.


Mundo Novo é um município brasileiro do estado da Bahia. Localiza-se a uma latitude 11º51'32" sul e a uma longitude 40º28'21" oeste, estando a uma altitude de 604 metros. Sua população estimada em 2004 era de 16.357 habitantes. Possui uma área de 1501,92 km².

 História

A origem de Mundo Novo está intimamente ligada a um contexto de crise econômica provocada pela grande seca que assolou as Províncias na região nordeste do Brasil em meados do século XIX , pois é senso comum que Mundo Novo foi fundada pela tropa de boiadeiros liderada pelo Sr. José Carlos da Mota em 1833. A mim sempre pareceu estranho as justificativas que punham o caminho das tropas de José Carlos da Mota em direção ao Sertão baiano, fugindo dos efeitos da seca que nos anos 1830, devastou a Bahia; sempre me perguntei como poderia alguém procurar pastagens e água para os rebanhos de gado, seguindo uma direção contrária à da abundância, que era o Litoral, uma vez que o saíram da região de Alagoinhas, mais próxima do rico Recôncavo baiano em direção ao Sertão?
Em busca de respostas a esse possível contra-senso, encontrei nos trabalhos do geógrafo Milton Santos uma explicação formal para compreender o conhecimento que o sertanejo desenvolve na lida com o gado cotidianamente, cheguei a conclusão que a explicação está no Sal.
Mas como assim “O Sal”? Segundo Santos, os criadores de gado reconhecem que o sal mineral sempre foi uma importante fonte de nutrientes para o gado, e a experiência tornou possível a percepção de que, muito embora a região do Recôncavo/litoral tenha uma distribuição de chuvas muito maior que o sertão, bem como uma vegetação mais portentosa, as plantas litorâneas que poderiam servir de alimento para o gado são pobres em nutrientes essenciais, ainda que ricas em água. A vegetação sertaneja, mais rarefeita e pobre em água, é mais rica em nutrientes, inclusive o sal, mais presente no solo do sertão, portanto, mais nutritiva para a alimentação dos rebanhos, isso certamente influenciou o deslocamento de José Carlos da Mota para as paragens de Mundo Novo para enfrentar a estiagem prolongada.
Portanto, Mundo Novo tem na pecuária bovina, a origem da sua história no contexto social e político da Bahia; partindo dessa constatação, proponho que possamos aos poucos compreender a dinâmica na formação de nossa cidade, trazendo sempre de sua história, muitas características que ainda são marcantes no modo de ser do povo mundonovense.
REFERÊNCIA: Texto de autoria do historiador Rodrigo Lopes, dispoível na home page da cidade, no endereço www.mundonovo.com.br
Terra Natal da Atleta Maria Léa Miranda Mota, campeã sul-americana de natação master e do Escritor Ediney Santana que nasceu em 14 de Março de 1974

Baixa Grande é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população é estimada em 21.814 habitantes, segundo último censo demográfico. Localizada a 252 km da capital baiana no piemonte da Chapada Diamantina e tem como principal acesso a BA-052.

História

 A emancipação política do município de Baixa Grande

No ano de 1872, pela Lei Providencial nº 1195, o arraial de Baixa Grande foi elevada a freguesia consagrada a Nossa Senhora da Conceição. O município e a Vila de Baixa Grande foram criados pela Resolução Providencial 2.0502 em 17 de julho de 1885, assinado pelo Presidente Dr. José Luiz de Almeida Cauto e também desmembrado do município de Santana de Camissão. No ano de 1906 por perseguição política do Senador Abraão Cotrim, o município de Baixa Grande foi suspenso de sua sede, transferindo para o povoado de Santa Luzia do Lajedo (hoje Macajuba) com o nome de Vila de Capivari. Em 1910 restaurou-se o município de baixa Grande, desanexando seu território de Capivari. A medida teve lugar devido à veemência com que os habitantes pugnaram pela integração dos direitos Políticos. Em 1912, Baixa Grande volta a distrito único nesse mesmo ano aconteceu a primeira eleição no município tendo sido eleito Victor Carneiro da Silva que governou de 1912 a 1916. Em 1931, foi extinto novamente o município de Baixa Grande, incorporado ao território de Monte Alegre (Mairi), onde foi criado a sub-Prefeitura de Baixa Grande até 1933. nesse mesmo ano o município foi desmembrado de Monte Alegre e restaurado o território único, que Bianor Pamponet Suzart foi eleito prefeito, não vencendo o pleito devido à implantação do Regime Ditatorial em 1937, no governo do Presidente Getúlio Vargas.
Com a resolução de 1885 Baixa Grande passou a ser administrada por Intendentes sendo:
Intendentes
1º Intendente – Manuel Ribeiro Soares 1885 a 1889
2º Intendente – David Ribeiro Saback 1889 a 1893
3º Intendente – João Lucio de Oliveira 1894 a 1898
Do ano de 1898 a 1906, não foram encontrados no cartório de Prefeitura, os nomes, nem datas dos dirigentes de Baixa Grande No ano de 1906 por perseguição política do Senador Abraão Cahim o município de Baixa Grande, foi suspenso de sua Sede, tranferida para o povoado de Santa Luzia do Lajeto (hoje Macajuba) com topônimo e vila Capivari. Em 1910 restaurou-se o município de Baixa grande, desanexando seu território do de Capivari. Em 1912 Baixa Grande voltou a distrito único (duas vezes). Dessa época para cá, foram eleitos os seguintes Senhores Prefeitos:

[editar] Prefeitos

1º = Victor Carneiro da Silva 1912 a 1916
2º = José Presidio de Figueredo 1916 - 1918
3º = Dr. Cesar Ribeiro Soares 1918 - 1920
4º = Manuel Domingos de Amorim 1920 - 1924
5º = Carmerindo Ribeiro Saback 1924 - 1928
6º = Rosalvo Miranda da Silva 1928 - 1930
7º = Bianor Pamponet Suzart 1933 - 1937
8° = José Presidio de Figueredo 1938 - 1940
9º = Izalino de Queiroz Matos 1940 - 1942
10º = Antenor Pamponet Boaventura 1942 - 1944
11º =Manuel Oliveira Souza 1944 - 1946
12º =Bianor Pamponet Suzart 1946 - 1950
13º =Durval da Silva Miranda 1950 - 1954
14º =Bianor Pamponet Suzart 1954 - 1958
15° =Milton Pamponet Ribeiro 1958 - 1962
16º =Raimundo Miranda Boaventura 1962 - 1966
17º =Milton Pamponet Ribeiro 1966 - 1970
18º =Durval da Silva Miranda 1970 - 1972
19º =Milton Pamponet Ribeiro 1972 -1974
20° =Evandro Miranda Ribeiro 1974 - 1982
21º =Heraldo Alves Miranda 1982 - 1988
22º =Ubiramir Kunh Pereira 1988 - 1992
23º =Heraldo Alves Miranda 1992 - 1996
24º =Amado Ferreira da Silva 1996 - 2000
25º =Ubiramir Kunh Pereira 2000 - 2004
26º =Gilvan Rios da Silva 2004 – 2008
27º =Gilvan Rios da Silva 2009 - 2012 (1º Prefeito reeleito de Baixa Grande)

 Manuel Ribeiro Soares
O Tenente Coronel da Guarda Nacional, Manuel Ribeiro Soares, foi o legitimo fundador da cidade de “Baixa Grande”. Nasceu a 13 de Março de 1831 na fazenda Muquêm, propriedade de seus pais José Ribeiro Soares e Ana Souza Santos. Estudou durante 5 anos na cidade de Cachoeira.

MAIRI
Cronologia
  • 1591: Bandeira de Gabriel Soares de Sousa, partiu do rio Jaguaripe para Jacobina, em busca de minas de ouro e de prata.
  • 1655: Em dez de abril, grande sesmaria concedida a João Peixoto Vieiras pelo Governador D. Jerônimo de Ataíde (6º ), Conde. de Atouguia (1654-1657), entre os rios Paraguaçu e Jacuípe até suas nascentes.
  • 1795: Nessa década é construída a capela da Santa Cruz, por monges liderados por Frei Apolônio de Todi e os moradores.
  • 1808: Saturnino Gomes de Oliveira registra a fazenda Santa Rosa de onde se originou a cidade de Mairi.
  • 1822: O segundo proprietário da fazenda Santa Rosa, mudado o nome para Monte Alegre, faz doação de cem braças quadradas para edificação da capela sob a invocação de Nossa Senhora das Dores.
  • 1838: Freguesia de Nossa Senhora das Dores de Monte Alegre, criada pela Lei Provincial nº 67, de 1º de junho.
  • 1857: Vila de Nossa Senhora das Dores de Monte Alegre, erecta em 31 de dezembro pela Lei Provincial nº 669.
  • 1889: A Câmara de Vereadores adere ao regimento republicano em sessão de 30 de novembro.
  • 1893: Instalação da Intendência e Conselho Municipais, em sessão de 7 de janeiro.
  • 1897: A vila de Nossa Senhora das Dores de Monte Alegre é elevada à categoria de cidade, em 5 de agosto, pela Lei Estadual nº 196.
  • 1923: Comarca de Monte Alegre, pela Lei Estadual nº 1661, de 28 de agosto, com os termos Sede e Baixa Grande.
  • 1924: Fundação da Sociedade Lítero-recreativa 7 de setembro, por iniciativa do juiz Álvaro Olympio Pinto de Azevedo, em julho.
  • 1926: Em 26 de junho os revoltosos da coluna Prestes invadem a cidade.
  • 1937: lançamento da primeira pedra, em 12 de novembro, da torre da Igreja Matriz.
  • 1949: Primeiro serviço de luz elétrica instalado em 2 de outubro.
  • 1956: Ginásio de Monte Alegre, fundado por Dr. José Vieira da Silva.
  • 1959: Diocese de Rui Barbosa, criada pela bula Mater Eclesiae, de sua Santidade o Papa João XXIII (1958: 1963), de 14 de novembro.
  • 1960: Rodovia ligando Mairi a Baixa Grande, em 30 de dezembro.
  • 1970: Inauguração do Hospital Municipal Nossa senhora das Dores.
  • 1971: Energia hidrelétrica de Paulo Afonso, pela Companhia de Energia hidroelétrica de São Francisco: CHESF.
    Instalação do serviço telefônico em convênio com a telecomunicação da Bahia S/A: Telebahia. Hoje Telemar.
  • 1982: Inaugurarão do serviço de abastecimento de água canalizada à cidade a encargo da Empresa Baiana de Água e Saneamento S/A: Embasa.

Geografia

 Topografia

O município de Mairi (do tupi mair= francês; Mairi = povoação de franceses. Semelhanternente a mariquiquiig = naufrágio de franceses. Naufrágio acontecido ao largo da costa do Rio Vermelho, bairro de Salvador, daí o Largo da Mariquita, corruptela dessa expressão indígena) localiza-se na microrregião homogênea 11 - Itaberaba-, composta por doze comunas (Baixa Grande, Boa Vista do Tupim, Iaçu, Ibiquera, Itaberaba, Lajedinho, Macajuba, Mairi, Mundo Novo, Rui Barbosa, Tapiramutá e Várzea da Roça), e na região econômica 7 - Paraguaçu -, formada esta por quarenta e dois municípios, correspondendo a 6% da área do estado da Bahia, ainda incluído no polígono das secas (área delimitada pela Lei nº 1 348, de 1951), fazendo parte da Bacia Hidrográfica do Rio Paraguaçu e, também da Bacia do rio Jacuípe. De forma botânica de caatinga em maior extensão (caatinga é vocábulo de origem tupi, significando mato branco), de vertentes-esplanadas, maci- ços de morros e de oiteiros com tabuleiros interioranos. Pastagens de capim, onde se desenvolve a pecuária extensiva. O potencial agroclimático do município é de grau regular, com aptidão para as culturas de algodão arbóreo, fumo e sisal (agave): mandioca, batata-doce, feijão, banana e laranja. Limites Municipais O município de Mairi limita-se a oeste com municipalidade de Mundo Novo, ao sul com Baixa Grande, leste com Pintadas e Capela do Alto Alegre e ao norte, Várzea da Roça e Varzea do Poço, com as fronteiras: Mundo Novo - começa na Foz do Riacho do Ouro no Rio Jacuípe, seguindo, em reta, até a localidade Canabrava, na margem do riacho deste nome: Baixa Grande - da localidade Canabrava, na margem do riacho de mesma denominação, daí, em reta, até o marco da localidade Cruzei- ro, seguindo, em reta até o marco no lugar Congonha e daí ainda em reta, até a Foz do Riacho Barão do Rio Cairu, seguindo em reta até o lugar Coração de Jesus, na margem do Rio do Peixe; Capela do Alto Alegre - no marco do lugar Coração de Jesus, na margem do rio do Peixe, sobe por este até o cruzamento da estrada vicinal, que parte de Mairi em direção de Capela do Alto alegre, com rio do Peixe. Várzea da Roça - limite provisório sujeito à alteração; Varzea do Poço - da Foz do Riacho do Morro, até a foz do Riacho do Ouro, ambos do Rio Jacuípe, que tomamos como ponto de partida.

 Clima

O tipo climático do Município é o semi-árido e seco, subtropical e ameno, com perene estiagens e períodos chuvosos, variado entre abril a junho e novembro a janeiro. A precipitação média anual varia entre 600mm a 800mm e a temperatura média é de 23º 6 C (graus centígrados).

 Hidrografia

O rio principal é o Jacuípe, que pelo seu talvegue é marco fronteira norte com o município de Serrolândia, e é parte da Bacia Hidrográfica do Paraguaçu. Zona natural homogênea da Sacia do Itapicuru, com patamares do médio Paraguaçu. Possui alguns riachos que afluem para a direita do Rio Jacuípe e outros que derivam para o sul, a exemplo dos riachos Congonhas e Palácio, e os rios Paulista, Imbe e Cairu, este último tem a sua nascente no próprio município. Existem numerosas lagoas rasas e extensas, todas periódicas, isto é, que secam nas estiagens prolongadas: Comprida, do Casquilho, das Duas Irmãs, da Macambira e do Jacaré, além de outras. Ainda o Açude Angico.

 Orografia

A topografia é montanhosa, pela presença de ramificações da Serra Preta, e a sua principal elevação é a Montanha Santa Cruz, onde existe uma capela.

 Recursos Naturais

A fauna reúne variadas espécies de aves e animais outros silvestres, como sejam, entre muitos, aracuã, codorniz, galinhola, inhambu, juriti, marreco, perdiz, pomba de seca, seriema e zabelê; cagado, camaleão, caititu, cotia, jaguatirica, mico, paca, raposa, tamanduá, tatu, teiú e veado. A flora apresenta pequena reserva de madeira de lei e abundância de madeira de lenha, como ainda plantas alimentícias, aromáticas e medicinais e muito ouricurizeiro. No campo geológico há os granitos. Pré-Cambriano indiferenciado. Complexos de rochas granulíticas, com a inclusão de metatexitos, usados em geral para construções. Depósitos eluvionares e coluvionares, biolita, granitos e sienito.

 Colonizadores e imigrantes

São lembrados os imigrantes e sua famílias dos séculos XVIII e XIX que permaneceram em Mairi e influenciaram o seu desenvolvimento. Os portugueses, Antônio João Belas e sua mulher Mariana, que aqui se fixaram no final do século XVIII, e com eles vindo o irmão de Mariana, José Carlos da Mota. Este, tempos depois, continuou viagem, adentrando-se pelas matas do oeste, onde dizem ter exclamado: Aqui é um mundo novo!
Este casal teve muitos filhos, entre os quais, Manuel e Joaquim Alves Belas, que se tornaram líderes políticos e governaram o município muitos anos. Morreram pobres, sendo que o primeiro pós termo à vida, ingerindo tóxico, vindo a falecer em 1905, e deixaram muitos descendentes. Outro português, Jerônimo Ferreira Moreira, casou-se em Jacobina com a compatrícia Marcolina e teve prole numerosa. Um de seus filhos, Alexandre Ferreira Moreira, foi intendente municipal, e exerceu marcante liderança política, falecendo em 1919. Dois filhos de Alexandre foram prefeitos em Mairi: Hermes e Abelardo Cohim Moreira. Um filho de Aberlardo, Carlos Raimundo de Almeida Moreira, também foi prefeito. São muitos os de sua descendência, tanto em Mairi como em cidades da vizinhança.
Nicolau Farani, italiano, foi um dos maiores comerciantes, grande proprietário e líder político e social. Opositor dos Moreira. De alguns filhos deve lembrada Marianina, que casou-se com Graciliano Pedreira de Freitas, e tornou-se mãe de Lauro Farani Pedreira de Freitas, que, candidato ao governo da Bahia, faleceu em campanha política, num desastre de avião, em 1950. Nicolau deslocou-se com a família, já velho e pobre, para Alagoinhas, e em Mairi são raros os seus descendentes.
Outros italianos que aqui entraram ao mesmo tempo, são lembrados os Finamore e os Assuit, que tem descendência rara.
A família mais numerosa de Mairi é a Rios. Os seus ascendentes eram portugueses, e, de início, fixaram-se em Riachão do Jacuípe, donde se ramificaram para Mairí, Miguei Calmon, Jacobina e outros lugares.
São estas as famílias mais antigas, numerosas e tradicionais de Mairi.

 Turismo

 Atrações

 Capela da Santa Cruz de Monte Alegre

Dizem os moradores que a capela da Santa Cruz do Monte Alegre, como ainda a designam, é o cartão postal da cidade de Mairi. Realmente. Qualquer que seja o ponto de quem se aproxima da cidade, a primeira vista que se descortina é a beleza mística da capela lá no alto, dominando extenso e vasto panorama. Assentada a cavaleiro na parte mais proeminente do monte, a capela tem dimensões reduzidas, com nave de dez por quatro metros e dividida em duas partes, separadas por um arco. Na parte menor, posterior, encontra-se uma mesa , como por um altar, com alguns objetos e encostado à parede, um grande crucifixo, que chega até o alto. A esquerda, no ângulo da parede, um nicho protegido por grade de ferro e onde estão dispostos os santos gêmeos Cosme e Damião. Há, na parede lateral esquerda, uma prateleira inteiramente ocupada por estampas e quadros com molduras de santos, fitas, terços, ex-votos de madeira, pano e cera, representando partes anatômicas humanas: pernas, braços, mãos e pés. Na outra porção do espaço interno, as paredes estão riscadas, em toda a sua extensão, com nomes de pessoas, datas e outros dizeres, de tinta preta semelhante a carvão. O frontispício da igrejinha possui como envergadura urna porta abaulada, que se alcança por uma escada de seis degraus, em azulejo. Acima da porta, uma espécie de nicho, em arco romano, com uma pequena trave horizontal destinada, talvez, a um sino e localizado no centro do frontão. Lateralmente, em cada extremo, dispõem-se dois coruchéus pontiagudos, com telhados em duas águas e terminações em beira-seveira.
A porta tem duas bandas, que não se fecham e presas por furos na madeira, onde se passa uma pequena corrente. As bisagas do lado direito estão corrompidas, dificultando a abertura. A capelinha está a merecer maiores cuidados por parte dos poderes constituídos, pois é o mais importante marco (bi) centenário da Cidade, estando a completar, seguramente, duzentos anos de edificada.
Diante e ao lado direito da capela construiu-se uma amurada com gradeado tosco de ferro, servindo para proteger os visitantes ou romeiros, pois que fica à beira do despenhadeiro alcantilado, que abruptamente e quase na vertical se abre, a um tempo, diante "do precipício! ... e do céu!..."
Ao aproximar-se do templo, o visitante sobe por dois lanços de escadaria, onde se aproveitou a sinuosidade da formação rochosa, a partir daí, de quartzo leitoso. O primeiro lanço possui 41 degraus e o seguinte, 25, separados por um patamar inclinado.
No final do século XVIII as freguesias mais próximas do núcleo de moradores então existente eram Sant 'Ana de Camisão, criada em 1753, e Santo Antônio de Jacobina, em 1758. Os missionários frades capuchinhos, liderados por frei Apolônio de Todi, sabedores desse pequeno aglomerado de pioneiros, foram em sua busca e cumprindo sua missão, lá se apresentaram a semear a sua fé é a sua religião, e auxiliados pelos moradores edificaram o santuário para perpetuar a sua visita e a sua crença.
Houve tempo em que se realizavam romarias para assistir missa de penitência, quando em época de longas estiagens e para lá convergiam milhares de fiéis.

 Toca da onça

No mesmo monte, cerca de trinta metros abaixo da parte frontal da capela, encontra-se a falada Toca da Onça. Para lá chegar, a sua descida é íngreme e escarpada. A gruta se abre numa galeria estreita, que sobe em declive, mais ou menos por uns dez metros, saindo na parte superior por um rasgão angusto, dificilmente dando passagem a uma pessoa.

 Política

Política administrativa

O arraial e distrito de paz da freguesia de Nossa Senhora das Dores de Monte Alegre foram elevados à categoria de vila e termo da comarca de Feira de Sant'Ana e constituídos pelas freguesias da vila da Conceição do Gavião, desmembrada da vila de Sant'Ana de Camisão (hoje, Ipirá), e a de Nossa Senhora da Conceição de Mundo Novo, desmembrada da vila de Santo Antônio de Jacobina, por sanção do ato oficial do exmo. Sr. Presidente da Província da Bahia, João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu, por intermédio da Lei Provincial nº 669 de 31 de dezembro do ano de 1857.

 Intendentes e Prefeitos

Intendentes
Prefeitos
  • Major Nilo da Rocha Rios - (1930)
  • Hermes Cohim Moreira - (1930)
  • Médico Benedito Antônio Pereira - (1938)
  • Patrício Francelino da Silva - (1940)
  • Oldaque de Lima Mascarenhas - (1945)
  • Reinério de Souza Rocha - (1945/1947)
  • Abelardo Cohim Moreira - (17 de Janeiro de 1948/abril-1951)
  • Médico Manuel Soares Neto - (1951/abril-1955)
  • Alfredo dos Reis Navarro - (7 de Abril de 1955/abril-1959)
  • Carlos de Oliveira Nunes - (7 de Abril de 1959/abril-1963)
  • Carlos Raimundo de Almeida Moreira - (7 de Abril de 1963/abril-1967)
  • Carlos de Oliveira Nunes - (7 de Abril de 1967/janeiro-1971)
  • Raimundo Augusto dos Santos - (1977/1982)
  • Deraldo Cedraz Carneiro - (1983/1988)
  • Raimundo Augusto dos Santos - (1989/1992)
  • Deraldo Cedraz Carneiro - (1993/1996)
  • Dentista Ramon Gonzalez Miranda - (1 de Janeiro de 1997/2000)
  • Raimundo de Almeida Carvalho - (1 de Janeiro de 2001/....)

 Economia

A economia do município de Mairi move-se, principalmente, em torno da atividade agropecuária e da prestação de serviços.

 Agricultura

O setor agrícola do Município continua vinculado às características da agricultura tradicional. Assim, o pequeno agricultor rural dedica-se, em grande parte, quase exclusivamente, à economia de subsistência, o que significa dizer, ao cultivo de gêneros alimentícios; feijão e milho associados e mandioca. A cultura mais importante é a mandioca e o produto principal do ramo de transformação, a farinha e derivados. No passado produziu-se algodão, fumo, milho, feijão, batata-doce, aipim, banana, café, laranja e sisal. Nos dias correntes a produção agrícola resume-se em mandioca, milho, feijão, mamona e sisal.
Mais da metade da população do Município encontra-se na zona rural (66,3%), e está ocupada na atividade agropecuária. Incluímos nesse total os moradores de povoados. Com sede ou escritório funcionam na cidade o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Mairi, fundado em 14 de agosto de 1971 e reconhecido pelo Ministério do Trabalho, em 15 de agosto de 1974: a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - FBDA, da Secretaria de Agricultura; Fundação de Agricultura do estado da Bahia - FAEB, onde funciona o Sindicato dos Produtores Rurais de Mairi, juntamente com o Sindicato Patronal, em sede inaugurada em 7 de novembro de 1995. No ano de 1995, estavam cadastradas 990 propriedades rurais.

 Pecuária

É o tipo de atividade mais difundida na região. O gado, em particular, bovino figura como elemento principal na combinação agrária de Mairi, ou seja, gado-pequena lavoura. A pecuária bovina é mista na produção de carne e leite, sendo o ramo de corte o maior suporte da economia rural, despontando, timidamente, a avicultura industrial (frango de corte e ovos). Os rebanhos são considerados nessa ordem pelo número de cabeças: bovinos, eqüinos, suínos, ovinos e aves.

 Indústria

Na produção extrativa vegetal citam-se lenha, carvão e madeiras para fins diversos. Na produção extrativa animal, peles e couros curtidos, carne e leite de gado bovino, carne e ovos de galinha.
Na indústria de transformação, os principais destaques são os derivados da mandioca, a farinha de guerra ou de mandioca, beiju, goma, puba e tapioca; manteiga, requeijão, rapadura, doces e café em pó; panificadores e fábricas de móveis, bebidas e têxteis; serrarias e serralherias; artesanato de palha de ouricuri (aios, chapéus, esteiras, peneiras ou urupemas e vassouras).

Comércio

O município de Mairi exporta seus produtos agrícolas para as praças de Feira de Santana, Salvador, São Paulo e a do Rio de Janeiro. Em 1985 havia 90 estabelecimentos comerciais: varejistas e atacadistas. Em 18 de novembro de 1995, foi fundada a Câmara de Diretores Lojistas de Mairi.
A rede bancária é constituída apenas pelo Banco do Brasil S/ A, com prédio próprio e funcionando desde 1976. A Caixa Econômica Federal esteve em atividade por mais de dez anos, fechando no ano de 1994. Antes as operações bancárias eram realizadas em Mundo Novo.

 Vida social e outros aspectos

O município de Mairi possui uma extensão territorial absoluta de 494 km² e relativa de 0,09% (em confronto com a área do estado da Bahia, que é de 561.026 km²). O Município faz parte da 17ª Região Administrativa do estado - Mundo Novo. Estão aqui implantados alguns órgãos e corporações: Destacamento de Polícia Militar - 11,1 Batalhão de Polícia Militar/ Itaberaba; Quinta Companhia - 11º BPM/It. 5ª. Cia.; Delegacia de Polícia do Interior - DEPIN; Oitava Divisão Regional de Polícia do lnterior/Ipirá - 8ª DIRPIN/Ip; Posto de Identificação- Carteira de Trabalho - Cadastro de Pessoas Físicas - CPF; Junta de Serviço Militar.

 Monumentos, Logradouros e Feira Livre

A cidade de Mairi está dividida em bairros: Centro, Pé do Monte, Recreio, Lapinha, Bonfim, Bom Jardim, Tanque do Missionário, Tanque da Nação, Granja, Coqueiro, Matadouro e Corre Nu (este é o mais recente e o mais rico). Encontram-se meia dúzia de praças, algumas ajardinadas, como a Praça José Joaquim Seabra, dividida em canteiros e com uma belíssima pérgula, podendo ser usada para retretas, danças, representações teatrais e outros eventos; Praça Dom Manuel Lisboa e a Nova República, onde se inaugurou em 1985 um busto de Tancredo de Almeida Neves, antes conhecida por Praça do Dendê e onde ainda existe em um dos canteiros urna dessas árvores. Inúmeras são as ruas, algumas das quais conservam os nomes consagrados pela verve popular e ao sabor das circunstâncias imprevistas, entre elas: Rua da Preguiça, Rua da Palha, Rua Bom Jardim. Outras têm a nomenclatura mudada, geralmente com nomes de pessoas como homenagem: Rua Cônego Manuel Maria da Conceição (antiga Rua do Capim), Rua Santo Antônio (antiga do Cemitério), Rua Marechal Deodoro da Fonseca (antiga do Tomba Surrão), Praça Dom Manuel Lisboa (chamada do Campo do Gado). Poucas ruas são representadas por datas, como a Rua 7 de Setembro, Rua 1º de Maio. Em fevereiro de 1909, o Conselho inaugurou uma escola na Rua da Aurora, porém o nome hoje é outro e não se sabe qual. A Rua Rui Barbosa ainda é conhecida por Rua do Sacramento. A feira livre, nos dias que ocorre, é realizada na Praça Governador Juracy Magalhães, onde está localizado o Mercado Municipal. Nos primórdios da cidade a feira ocorria na Praça do Comércio, depois conhecida por Praça da Matriz e é atualmente a Praça J.J. Seabra, o local mais atraente e convidativo da comunidade mairiense, onde estão a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, padroeira da cidade, o prédio das Escolas Reunidas Getúlio Vargas, o imponente edifício da Prefeitura (construção iniciada no governo de Carlos Oliveira Nunes no começo dos anos sessenta e inaugurado o primeiro pavimento por Carlos Raimundo Almeida Moreira, em 1965, e concluído por Deraldo Cedraz Carneiro, no ano de 1987).

 Festas Populares

Das festas católicas, a principal é a da padroeira local, Nossa Senhora das Dores, celebrada a 15 de setembro, com novena, missa solene, pregação sacra e procissão por algumas ruas, nada obstante realizada com rito diferente na forma das novas diretrizes da Igreja Católica, conservando, porém, a parte profana, com a alvorada de foguetes, tocatas, lavagem do adro, e em torno da Praça, barracas com bebidas e comidas, leilões, jogos e muita música, sendo que nos últimos anos, o cortejo passou a ser integrado por cavaleiros de ambos os sexos, bem trajados, em montarias ajaezadas, que dão um colorido mais alegre à festa.
A Semana Santa com as belas cerimônias do seu rito, quando a demonstração de fé se torna evidente na população.
O São João típico e animado e que até a década de 1960 era o mais afamado da região, com quatro dias de folia, quando se promovia a eleição da "Rainha da Cidade", no último dos quais se realizava o "Baile da Saudade". Havia fogueiras diante das residências, muitos fogos e mesas lautas, danças nos dois clubes sociais, além de armazéns. Com o advento da música afro-baiana e sua eletrificação, a festa passou a ser realizada nas ruas e praças públicas, com a sua conseqüente descaracterização, nada obstante mais popular e democrática.
O Carnaval é realizado apenas com bailes nos clubes sociais. Os festejos natalinos, com muita alegria, na recepção dos rnairienses que voltam a penates e se confraternizam. Houve tempo era hábito da população fazer romarias à Capela da Santa Cruz do Monte Alegre, ao som de hinos religiosos e preces por ocasião das estiagens prolongadas, algumas vezes fazendo trocas de imagens de santos.

 Saúde

A mais antiga casa de saúde é o Hospital Municipal Nossa Senhora das Dores, obra iniciada na administração do prefeito Alfredo dos Reis Navarro e concluída pelo prefeito Carlos Oliveira Nunes, em 1970.
Inaugurado no ano 2000 , conta a cidade com o Hospital Estadual Luiz Eduardo Magalhães, com excelente estrutura física e capacidade para 35 leitos. Programa de Saúde da Família, com seis equipes compostas por médicos, enfermeiras, odontólogos e pessoal de apoio, atuando na Sede e no interior do Município; Farmácia Básica, Agentes Comunitários e outros.
O Centro Estadual de Saúde Clemenceau Teixeira e que, com a municipalização do sistema de saúde, funciona, agora, como mais uma unidade municipal.

Educação e Cultura

No ano de instalação do município de Mairi, em julho, foi criada uma cadeira primária, ou seja, uma escola pública primária. Por imperiosa necessidade, o governo municipal requereu e obteve do governo provincial uma escola para meninas. Eram professoras nessa época dona Cândida de Macedo Menezes, dona Maria da Costa e dona Emília Maria Barbosa Dias.
Na década de I880, os meninos tinham para mentor o professor provincial Malaquias Ferreira de Carvalho, e as meninas, a professora Maria Francisca Santiago Farani. Nos anos da Primeira Guerra Mundial havia ainda duas escolas públicas, uma para cada sexo. Os meninos tinham para mestre o professor estadual Luís Pedro da Silva - dizem que negro, austero, honesto e competente. Uma dessas escolas, a do professor Malaquias, funcionava em sua própria residência, onde hoje está estabelecido o Centro Comunitário e de Treinamento da Paróquia.
Nos anos vinte destacaram-se no magistério as professoras Edeltrudes Pacheco, mais conhecida por Dedezinha, a primeira mestra mairiense diplomada a ensinar em sua terra natal, Maria José Santana, Claudionora Noblat Brasil, Rosalva Freitas Nunes e Judite Pacheco, esta ensinava em outro município, sendo as duas últimas, também, mairienses.
A evolução cultural deu-se lentamente. Até 1950, embora houvesse diversas pessoas com bom nível de esclarecimento, eram raras as de grau superior e mesmo médio. Já registramos algures alguns filhos de Mairi que se destacaram em seus campos de ação, a exemplo do bispo Dom Manuel Lisboa, o padre Nicanor de Oliveira Cunha, hoje vigário-geral, cura da catedral diocesana e chanceler do bispado da Diocese de Rui Barbosa, que não sendo mairienses, como a médica Cora Pedreira, mestra emérita aposentada, vieram para Mairi ainda crianças. Os padres e freiras irmãos, o agrônomo José Assis de Oliveira, diplomado em 1952, além de algumas professoras pelas escolas normais de Feira de Santana, Jacobina e Senhor do Bonfim.
Por iniciativa do médico José Vieira da Silva fundou-se, em 1956, a primeira escola secundária do Município e que deu grande impulso à educação local - o Ginásio de Monte Alegre. Sucedido, em 1967, pelo Ginásio de Mairi, hoje Centro Educacional Cenecista Luiz Rogério de Souza, mantido pelo Conselho Comunitário, presidido por muitos anos por Alício de Oliveira Leal, que, também foi membro da Diretoria Estadual da Campanha Nacional de Escola da Comunidade - CNEC, oferecendo, hoje em dia, os cursos de alfabetização, fundamental (1ª a 8ª série) e de ensino médio. As opções de Magistério, desde 1972, e Contabilidade, a partir de 1976, cursos estes ditos profissionalizantes, não mais são oferecidos por esta unidade de ensino. A CNEC ainda mantém a escola de ensino fundamental João Soares Ferreira, no povoado de Angico.
Na década de 1960 surgiu o Colégio Estadual Abelardo Cohim Moreira, de 1º grau (1ª a 8ª série) e 2º grau (colegial e magistério), escolas estas que modificaram aquelas lentas etapas, podendo o município orgulhar-se de centenas de seus filhos detentores de cursos de nível médio e superior.
A cidade conta com a Escola Nossa Senhora de Lourdes, de 1º grau e particular e diversas outras de pré-escolaridade. O Município mantém outras duas: Escola Professora lraci Araújo leal e a Escola Deraldo Cedraz Carneiro, além de cinqüenta escolas isoladas, no povoados e em algumas fazendas.
As escolas estaduais, além das já citadas, são: Escolas Reunidas Getúlio Vargas, antes denominada Alexandre Ferreira Moreira, de construção que surgiu um padrão de um programa de escolas nas cidades onde não as houvesse, iniciado no governo Góis Calmon, por força do Decreto n2 4.509, de 6 de agosto de 1926; Escola Edeltrudes Pacheco, Escola Valter Cerqueira, Escola Carlos de Oliveira Nunes (esta foi municipalizada) e Escola Durval S. Silva. Todas essas casas de ensino estão sob a gerência da Diretoria Regional de Educação e Cultura - DIREC-17, com sede em Piritiba.
Funciona uma Biblioteca Pública Municipal Osvaldo Ribeiro, e no passado existiu a Biblioteca Afrânio Peixoto, da Sociedade Lítero-Recreativa 7 de Setembro.

 Características gerais

Regionalização e Legislação Política Administrativa
Microrregião Homogênea: - (Itaberaba) Região Econômica: - (Paraguaçu) Limites: - (Serrolândia, Várzea da Roça, Capela do Alto Alegre, Pintadas, Baixa Grande, Mundo Novo) Município de Origem: - (Jacobina) Lei de Criação: - (Lei Provincial, 669) Data: - (31 de Dezembro de 1857)
Indicadores Geográficos
Área: - (905,8) Distância da Sede em relação a Salvador: - (284 km) Coordenadas Geográficas: - (Latitude Sul: 11º43' - Longitude Oeste: 40º09') Altitude: - (440 m)
Recursos Naturais
CLIMA
Tipo climático: - (Seco a subúmido e semi-árido) Temperatura média anual: - (média 23.6°C; máxima: 29.0°C; mínima: 19,7°C.) Período chuvoso: - (Novembro a Janeiro) Pluviosidade Anual (mm): - (média: 796; máxima: 1.609; mínima: 303) Risco de Seca: - (alto)
SOLO
Tipos de Solo: - (latossolo vermelho-amarelo distrófico, planossolo solódico eutrófico, podzólico vermelho-amarelo eutrófico.)
VEGETAÇÂO
Contato caatinga-floresta estacional.
RELEVO
Patamar do Médio Rio Paraguaçu, Pediplano Sertanejo, Tabuleiros Interioranos.
GEOLOGIA
Granito-gnaisses, gnaisses charmockíticos, rochas ultrabásicas, anfibolitos, diatexitos eluvionares e cluvionares, biotita granito, sienito.
HIDROGRAFIA
Bacia Hidrográfica: - (Jacuípe) Rios Principais: - (Rio Cairu e Rio jacuípe)

BOA VISTA DO TUPIM
História
A área da chapada diamantina, que hoje fazem parte de Boa Vista do Tupim e municípios próximos, era habitada por índios da tribo Maracás, que foram expulsos de seu território por volta do século XVII, quando foi iniciada a penetração das bandeirantes na região, em busca de ouro. A partir daí, teve inicio a convenção das primeiras sesmarias e abertura de estradas para a Serra do Orobó, onde se iniciava a exploração aurífera. Com essas penetrações, foram se formando os primeiros núcleos populacionais na Chapada.
Conta-se que no final do século XIX, um casal – Berto e Bibiana-, de origem banta, adquiriu a fazenda peixe, vendida em 1918 ao Senhor Juvino Amaral, que acertou a permanecia do casal na propriedade, expulsando-os posteriormente, juntamente com os outros parentes. Após a expulsão, Berto comprou a área conhecida como Tamburi, onde hoje é a Rua 13 de Maio (bairro dos artistas). A fazenda se estendia e a casa sede ficava onde hoje é o prédio da prefeitura.

 Emancipação

O povoado teve inicio com o nome de Bela Vista do Tupim, por estar em um local de onde se desfrutava uma Bela vista. Hoje é a Praça Ruy Barbosa, centro do atual município, onde se concreta a sede do poder Municipal, a igreja Matriz do Sagrado Coração de Maria, orgãos públicos e estabelecimentos comerciais e residenciais.
As primeiras familias que habitaram o município foram Ribeiro, Tamburi, Moreira Pinho, Lopes e Garcia.
Para que Tupim se emancipasse de Itaberaba houve uma luta, destacando-se como pessoas do município os senhores Eronides Ribeiro dos Santos, Elidio Pimenta de Freitas, Alício Dultra Andrade e Dr. Auto José de Castro. Finalmente, em 19 de julho de 1962, através da lei nº 1729, Tupim passa a município com o nome de Boa Vista do Tupim, tendo como primeiro prefeito, eleito pelo voto direto, o coletor estadual Sr. Oscar Luiz Pires da Costa.

Formação administrativa

Distrito criado com a denominação de Boa Vista, pela lei municipal nº 47, de 04-10-1920, aprovada pela lei estadual nº 1470, de 16-05-1921, subordinado ao município de Itaberaba. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Boa Vista, figura no município de Itaberaba. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo decreto-lei estadual nº 141, de 31-12-1948, confirmado pelo decreto-lei estadual nº 12978, 01-04-1944, o distrito de Boa Vista tomou o nome de Boa Vista do Tupim. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Boa Vista do Tupim, figura no município de Itaberaba. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Elevado à categoria de município com a denominação de Boa Vista do Tupim, pela lei estadual nº 1729, de 19-07-1962, desmembrado de Itaberaba. Sede no atual distrito de Boa Vista do Tupim (ex-Tupim). Constituído de 2 distritos: Boa Vista do Tupim e Brejo Novo, ambos desmembrados de Itaberaba. Instalado em 07-04-1963.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de dois distritos: Boa Vista do Tupim e Brejo Novo, assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alterações toponímicas distritais

"Boa Vista" para "Tupim", alterado pelo decreto-lei estadual nº 141, de 31-12-1948, confirmado pelo decreto-lei estadual nº 12978, 01-04-1944.
"Tupim" para "Boa Vista do Tupim", alterado pela lei estadual nº 1729, de 19-07-1962. Município criado com território desmembrado do de Itaberaba, pela Lei estadual nº. 1.172, de 19/07/1962, sendo instalado em 07/04/1963.
Cidade, sede do município de igual nome, criado pela Lei nº. 7, do Conselho Municipal de Itaberaba, aprovada pela Lei estadual nº. 1.470, de 16/05/1921, e com a denominação de "Boa Vista", mudada para "Boa Vista do Tupim" pelo Decreto-lei nº. 141, de 31/12/1943, retificado pelo Decreto estadual nº. 12.978, de 01/06/1944.

 Geografia

Boa Vista do Tupim está localizado no Piemonte Oriental da Chapada Diamantina. Sua área é de 2.629,822 km². O município limita-se com os municípios de Iaçu, Ibiquera, Lajedinho, Itaberaba, Itaeté, Ruy Barbosa, Marcionílio Souza e Andaraí.
Tem como base econômica a pecuária e a agricultura. É banhado pelos rios Tupim, Paraguaçu e pelo riacho Canoa dos Poços. O rio Paraguaçu é o responsavel pelo o abastecimento de água do município, sendo um rio perene que atravessa o município com 80 quilômetros de extensão, enquanto o rio Tupim e o riacho da Canoa são temporários.

Tapiramutá é um município brasileiro do estado da Bahia.
A cidade de Tapiramutá foi inicialmente habitada pelos índios Paiaiá e posteriormente por caçadores que no intuito de abater tapiras (antas), presas de carne saborosa e de grande valor comercial – por haver, naquela época, no local, muitas matas, onde vivia grande quantidade destes animais -, os caçadores que por ali caçavam, construíram pequenas casas de palha, provavelmente em número de quatro, faziam suas esperas e abatiam as antas quando estas se aproximavam. A carne destes animais era exportada para Vila Ventura – naquele tempo, local de grande movimento devido à exploração de diamante e outros minerais.
O lugarejo recebeu a denominação de Palha (primeiro nome) por volta de mais ou menos 1901, por causa da existência de palhoças feitas pelos caçadores, entre outros: Pedro Carcará, Cláudio, Benício, Gaudêncio, tendo na liderança o Sr. Hilário Bispo dos Santos. Existia numa das casas, uma bodega onde eram vendidos cereais e bebidas alcoólicas.
Ali pelo ano de 1901, o cidadão Hilário Bispo, construiu a primeira casa de telha, na praça que hoje tem o nome de Eliodório Nery. Em seguida construíram-se muitas outras. Outros que por aqui foram chegando, iniciaram novas construções, das quais devemos destacar as seguintes: uma capela que foi coberta de palhas e um barracão, onde o povo começou se reunia para a feira-livre. Toda via a chefia do Povoado que começava a crescer era do Sr. Hilário Bispo.
Na citada capela foi celebrada a primeira missa, no ano de 1913, pelo Padre de Mundo Novo, José Dias, segundo depoimento de D. Maximiana Barbosa, que também se casou naquela data. Mais tarde foi construído um templo na praça que hoje tem o nome de João Américo de Oliveira, coberta de telha, no qual foi sepultada a primeira esposa do Sr. Hilário Bispo.
Lá pelo ano de 1910 o lugarejo ganha um novo nome, passando de Palha para Espera D’anta. Desta espera de antas é que surgiu o nome Espera D’anta, oficializado como Distrito de Mundo Novo, pelo Decreto Estadual 9.337 de 21.02.1935.
Os habitantes que por aqui vieram, nos primeiros anos de vida de Espera D’anta, são dentre outros: Honorato Fernandes de Souza e irmãos, Hilário Bispo dos Santos e família, João Virgulino, João Venâncio, João Almeida, José Vieira, Afonso Gomes, Pedro Almeida, Joaquim Fogueteiro, Zacarias Rosa, José Francisco, Leonardo Queiroz, Heliodório Nery e família. Algum ano mais tarde, chegou a terra o Sr. João Américo de Oliveira, que construiu uma casa na praça que hoje tem o seu nome.
Ajudou a dar um aspecto novo às construções que iam surgindo e lutou para a mudança de um barracão para a nova praça, conseguindo assim o seu ideal, com a colaboração do Prefeito de Mundo Novo. Veio, também, o jovem Virgílio de Pinho Pedreira da Silva, para o lugar, gastando, assim, a sua mocidade em prol do bem-estar de Espera D’anta até chegar a sua emancipação, tendo sido seu primeiro prefeito.
Vieram também no ano de 1950, o jovem casal Almerindo Guimarães Chaves e sua esposa, D. Clarice Lima Chaves, onde assumiram o Cartório de Registro Civil desta Vila, prestando relevantes serviços à comunidade local até a morte de ambos. O cidadão Péricles Alves de Lima, cirurgião-dentista, para aqui veio residir, dando, assim, toda sua vida em serviço dos humildes, ajudando esta vila em seu crescimento.
A mudança de Espera D’anta para Tapiramutá teve como razão o seguinte: em língua indígena Tapira – que quer dizer anta – e mutá– Espera. (Tapirus, mutá), (Espera de antas). Daí o nome Tapiramutá. A mudança foi oficializada através do Decreto Estadual 11.098.
Tapiramutá teve sua emancipação política no dia 27 de julho de 1962, pela Lei 1.747. Sua primeira eleição ocorreu no dia 3 de outubro do mesmo ano, sendo eleito para Prefeito o Sr. Virgílio Pedreira.

 Geografia

Localiza-se a uma latitude 11º50'50" sul e a uma longitude 40º47'29" oeste, estando a uma altitude de 820 metros. Sua população estimada em 2004 era de 18.790 habitantes.
O nome Tapiramutá significa Espera d`Anta. Antigamente o local reunia caçadores em espera de uma anta, originando o seu nome traduzido em tupi.

VÁRZEA DA ROÇA
História
Iniciou em 1945 com a criação do município, sem data confirmada o nome foi uma homenagem aos antigos morradores, pois ali se situava uma fazenda com esse nome, e em 25 de fevereiro de 1985 foi emancipada do município de Mairi, e atualmente tem mais de 15 mil habitantes.

 Cultura

Na semana santa fiéis fazem suas romarias, subindo os morros e montes para rezar. Essa cultura que os fiéis varzeanos não deixam passar, eles sobem o Morro do Jacaré e o Monte de Morrinhos, uma questão de fé para os fiéis.
Patrimônios Culturais
Ilhas do Rio Jacuípe, fica localizado no povoado de Várzea da Praia. Lagoa de Várzea da Roça, fica localizado na sede, na Rua Carlos Nunes. Morro do Jacaré, fica localizado na Fazenda Tanque de Dentro. Represa de Várzea da Roça, fica localizado na Barragem do Jacuípe Rio Jacaré, fica localizado na Fazenda do Jacaré.

 Geografia

 Relevo

O relevo está representado por tabuleiros interioranos, pediplano Sertanejo e patamar do médio Paraguaçu, com uma parte do município que tem o relevo planalto, com drenagem formada pelos rios Camisão,do Jacaré, do Peixe e Jacuípe, relacionadas a bacia hidrográfica do Jacuipe.

 Clima

Tropical semi-árido e subúmido, com temperaturas anuais entre 23°C e 20°C, no inverno podendo chegar em alguns pontos do município à 10° e no verão entre 38° e 40°.

 Localização

Se encontra em varias divisões regionais entre as mais conhecidadas estão, Paraguaçu, Piemonte da Chapada Diamantina, Bacia do Jacuípe e Chapada Diamantina.
O município tem como rodovias de aceso a BR-407, BR-349(Passa entre o povoado de Campo de São João, treço não pavimentado), BA-414(passa entre o povoado de Várzea do Meio, trecho não pavimentado) e BA-422
Rodovias de acesso
BR-407 Ao norte São José do Jacuípe(20 km) e a sul Mairi(12 km).

Povoados
Barracas,Cruz das Almas,Lagoa das Pedras,Morrinhos,Várzea da Praia,Vila Nova dos Irrigantes, Várzea do Meio, Igrejinha e Campo de São João

Macajuba é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população estimada em 2004 era de 11.984 habitantes. O terreno para a igreja matriz, cuja padroeira é Santa Luzia, foi doado por Francisca Alves Sampaio. Seus nichos ficaram sob a responsabilidade de sua filha, Hermínia Borges Sampaio, e, a partir da década de 20, também das netas, Flora, Laurita, Zulmira, Olívia, Nelly, Edith. Seu nome, antigamente, era Capivary, por ser cortada pelo rio Capivari (grafia atual), e mudou de nome porque havia cidades maiores no Brasil chamadas Capivari. Virou Macajuba por causa da serra que corta o município. Município criado com o território do município de Baixa Grande, através Lei Estadual, de 12.05.1906, que transferia a sede do município para a povoação de Santa Luzia do Lajedo (atual sede de Macajuba), alterando-lhe o topônimo para Vila Capivari.
Em 1943, o município de Capivari foi extinto e passado à condição de distrito de Baixa Grande (que fora restaurado em 1910, com território desmembrado de Capivari.) O município foi restaurado, por Decreto Estadual, de 01.06.1944, com a denominação de Macajuba. A sede, criada distrito em 1906, foi elevada à condição de cidade, através Decreto-Lei Estadual, de 30.03.1938.


Naturais
Área Natural
Rio Capivari BA-421 Curso d'água, excelente para pescaria e banhos.

Histórico Matriz de Santa Luzia Praça Castro Cincurá, s/n Data de criação: Século XX Mantenedor: Paróquia Obelisco Praça Castro Cincurá, s/n Data de criação: Século X1X Mantenedor: Prefeitura Municipal de Macajuba

Calendário de Eventos
JUNHO
Festa de São João Evento popular, contando com a participação de toda a comunidade, marcado pela alegria, com a apresentação de quadrilhas e bastante forró. Período: 21 a 24/06 Local: Praça Castro Cincurá Organização: Prefeitura Municipal de Macajuba
AGOSTO
Dia Nacional do Folclore Evento cultural, buscando a preservação das manifestações folclóricas locais, a exemplo de bumba-meu-boi, mula sem cabeça, saci , reisado, sereia, vaquejada e histórias. Ocorrem desfile contando com as personagens folclóricas. Período: 22/O5 Local: Vias públicas Organização: Secretaria de Educação Municipal
SETEMBRO
Festa da Independência Evento cívico, comemorando a libertação pátria, constando de hasteamento de bandeiras, execução de hinos e desfile de estudantes. Período: 07/09 Local: Vias públicas Organização: Prefeitura Municipal de Macajuba

OUTUBRO
Festa do Vaqueiro Evento popular, enfatizando a figura do vaqueiro, constando de alvorada, desfile dos vaqueiros, missa campal, almoço, corridas de argolinhas, entrega de prêmios e festa dançante no clube social Período: Outubro Local: Praça Castro Cincurá Organização: Prefeitura Municipal de Macajuba Semana da Criança Evento voltado para o público infantil, comemorado com bastante brincadeiras, dramatizações, palhaços, distribuição de merendas e brinquedos. Período: 06 a 12/10 Local: Vias públicas Organização: Prefeitura Municipal de Macajuba e Escolas Municipais
DEZEMBRO
Festa de Santa Luzia Evento religioso, comemorando a padroeira local, constando de trezena, missa solene, alvorada e procissão. Período: 01 a 13/12 Local: Igreja de Santa Luzia e Praça Castro Cincurá Organização: Paróquia Natal Celebra-se o nascimento do Menino Jesus -através um enorme presépio armado em praça pública, que reúne toda a comunidade católica, rezando, cantando e admirando o presépio. Após as orações o pessoal se diverte ao som das bandas locais. Período: 01 a 31/12 Local: Praça Castro Cincurá Organização: Prefeitura Municipal de Macajuba

Ibiquera é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população estimada em 2004 era de 3.806 habitantes.

Lajedinho é um município brasileiro do estado da Bahia.

 História

A região foi habitada primitivamente pelos índios maracás. No início do século XVIII, o território integrava a sesmaria do mestre de campo Antônio Guedes de Brito. O desenvolvimento da pecuária no sertão baiano estimulou o afloramento das terras de Guedes de Brito, dando origem a fazendas de gado, e dentre elas, a de Lajedinho, propriedade de João Rocha Viana. Lajedinho tornou-se, então, ponto de pouso preferencial dos tropeiros, viajantes e boiadeiros em trânsito para o porto Cachoeira. Em 1930, Higino de Oliveira Plínio adquiriu a fazenda Lajedinho dos herdeiros de Rocha Viana, construiu novas moradias, e iniciou a feira livre. O povoado desenvolveu-se em função da agropecuária. Em 1931, criou-se o distrito, subordinado ao município de Ruy Barbosa. O topônimo adotou o nome da antiga fazenda. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Lagedinho, figura no município de Rui Barbosa. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31- XII-1937. Pelo decreto estadual nº 11089, de 30-11-1938, o distrito de Lagedinho tomou a denominação de Lajedinho. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Lajedinho (ex-Lagedinho), figura no município de Rui Barbosa. Pelo decreto-lei estadual nº 141, de 31-12-1943, retificado pelo decreto estadual nº 12978, de 01-06-1944, o município de Rui Barbosa passou a grafar Ruy Barbosa. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Lajedinho figura no município de Ruy Barbosa (ex-Rui Barbosa). Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Elevado à categoria de município com a denominação de Lajedinho, pela lei estadual nº 1706, de 12-12-1962, desmembrado de Ruy Barbosa. Sede no antigo distrito de Lajedinho. Constituído do distrito sede. Instalado em 07-04-1963. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Geografia

Sua população estimada em 2004 era de 3.391 habitantes.

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