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domingo, 1 de maio de 2011

OS EX PRESIDENTES DO BRASIL

Dados sobre os presidentes do Brasil
No Brasil, devido ao fato de vários políticos terem sido depostos da presidência, outros terem exercido o cargo interinamente e outros terem sido impedidos de tomarem posse e pelo fato de juntas militares terem governado o país, não existe uma contagem oficial, numerando os presidentes, como acontece nos Estados Unidos onde George Washington encabeça a lista como o primeiro presidente e Barack Obama a fecha atualmente como o 44º presidente. No Brasil, existem listas de presidentes com numerações divergentes.
O mandato do presidente da República do Brasil é atualmente de quatro anos com direito a uma reeleição. A atual Constituição de 1988 havia fixado inicialmente mandato de 5 anos sem reeleição. As anteriores constituições do Brasil fixaram mandatos de quatro, cinco e seis anos. Eurico Gaspar Dutra, Juscelino Kubitschek, Ernesto Geisel e José Sarney foram os presidentes que exerceram mandatos de cinco anos. O único presidente a exercer o mandato de seis anos foi João Figueiredo.
Em janeiro de 2011, os ex-presidentes que ainda se encontram vivos são: Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, Itamar Franco, Fernando Collor de Mello e José Sarney. Todos os demais já se encontram falecidos, sendo que o último a falecer foi o presidente João Figueiredo em 1999.
O presidente mais jovem a assumir o cargo foi Fernando Collor, aos 40 anos, em 1990. O presidente mais idoso foi Getúlio Vargas, que tomou posse aos 68 anos, em 1951. Tancredo Neves foi eleito aos 75 anos, sendo o mais idoso a ser eleito presidente, e Rodrigues Alves foi eleito, aos 70 anos, mas ambos morreram antes de tomar posse.
Nove presidentes foram membros das Forças Armadas, mas desses, apenas dois chegaram ao cargo eleitos por sufrágio universal, Hermes da Fonseca, em 1910, e Eurico Gaspar Dutra, em 1946. Após Artur Bernardes (1922-1926), os únicos presidentes civis a cumprirem integralmente seus mandatos foram Juscelino Kubitschek, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.
Os seguintes presidentes foram maçons, com sua adesão confirmada pela maçonaria brasileira: Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Sales, Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Wenceslau Brás, Delfim Moreira, Washington Luís, Nereu Ramos e Jânio Quadros.[5]
O primeiro presidente do Brasil eleito por eleições diretas e pelo voto popular foi Prudente de Morais, eleito presidente da república em 1 de março de 1894.
Foram eleitos, por via indireta, por Assembleia Nacional Constituinte: Deodoro da Fonseca em 1891, e Getúlio Vargas em 1934.
Pelo Congresso Nacional foram eleitos: Humberto de Alencar Castelo Branco, em 1964, na forma do artigo 2º do AI-1; Costa e Silva, em 1966, na forma do artigo 9º do AI-2; Emílio Médici, em 1969, na forma do artigo 4º do AI-16. Por colégios eleitorais, formados pelo Congresso Nacional e por representantes das assembleias legislativas, foram eleitos, também por via indireta: Ernesto Geisel, João Figueiredo e Tancredo Neves.
Morreram quando exerciam o cargo de presidente: Afonso Pena, Getúlio Vargas e Costa e Silva.
O mais longevo dos presidentes foi Venceslau Brás que faleceu aos 98 anos de idade. Venceslau também foi o político que viveu mais tempo na condição de ex-presidente da república, 48 anos, de 1918 até 1966, quando faleceu.
Getúlio Vargas
Getúlio Vargas foi quem ficou por mais tempo na Presidência: dezoito anos, contando seus dois períodos no executivo, (1930-1945) e (1951-1954). O presidente que governou por menos tempo foi Carlos Luz, que esteve no cargo por apenas quatro dias em 1955.
Apenas três presidentes exerceram o cargo por mais de um mandato: Getúlio Vargas, de 1930 a 1934, depois de 1934 a 1937, seguindo pelo Estado Novo, de 1937 a 1945, e, depois eleito em 1950, para governar até 1956; Fernando Henrique Cardoso, de 1995 a 1999 e de 1999 a 2003; e Luiz Inácio Lula da Silva, de 2003 a 2007 e de 2007 a 2010. Rodrigues Alves foi presidente de 1902 a 1906, e foi eleito novamente em 1918, mas, como já foi dito, morreu antes de tomar posse.
Luiz Inácio Lula da Silva é o recordista de candidaturas à presidência. Disputou cinco vezes seguidas a presidência, quebrando o recorde que pertencia a Rui Barbosa.
Foram depostos quatro presidentes: Washington Luís em 1930, Getúlio Vargas em 1945 (e que formalmente renunciou à presidência), Carlos Luz em 1955, e João Goulart em 1964.
Em 1955, Café Filho licenciou-se da presidência, por problemas médicos, e foi impedido de voltar ao cargo.
Foram eleitos e não tomaram posse Rodrigues Alves que morreu de gripe espanhola, Júlio Prestes, por causa da revolução de 1930, e Tancredo Neves, por motivo de doença e morte. Júlio Prestes foi o único político eleito presidente da república, pelo voto popular, que foi impedido de tomar posse.
Renunciaram os presidentes Deodoro da Fonseca em 1891, Getúlio Vargas em 1945, Jânio Quadros em 1961, e Fernando Collor em 1992, (antes de ter tido cassado seus direitos políticos por oito anos pelo Senado Federal).
O único presidente que saiu motivado por processo de impeachment foi Fernando Collor de Mello. Mesmo tendo renunciado, Collor teve seus direitos políticos cassados por oito anos, pelo Senado Federal.
Presidentes do STF também assumiram a presidência: José Linhares assumiu a presidência, em 1945, após a renúncia de Getúlio Vargas, e governou até a posse de Eurico Dutra em 1946. José Linhares assumiu a presidência porque a Constituição de 1937 não contemplava o cargo de vice-presidente e não havia, no Estado Novo, um Congresso Nacional funcionando, assim o primeiro sucessor do presidente da república era o presidente do STF. A última vez que isso ocorreu foi em maio de 2002 quando o Ministro Marco Aurélio Mello assumiu interinamente a presidência por sete dias, quando uma comitiva do presidente Fernando Henrique Cardoso, que incluía o vice-presidente e os presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, viajou para a Europa.
Por três vezes, presidentes da Câmara assumiram pelo motivo do cargo de presidência da república ficar vago: Carlos Luz em 1955, e Ranieri Mazzilli em 1961 e em 1964.
Uma única vez, o vice-presidente do Senado Federal, em exercício da presidência do Senado Federal, assumiu a presidência da república, quando os cargos de presidente e de vice-presidente da república (o qual era, pela constituição de 1946, o presidente do Senado Federal) ficaram vagos: foi o senador Nereu Ramos, em 1955, que completou o mandato iniciado em 31 de janeiro de 1951 por Getúlio Vargas, e, passou a presidência para Juscelino Kubitschek em 31 de janeiro de 1956.
Duas juntas militares assumiram a Presidência: a primeira, em 1930, que governou de 24 de outubro de 1930 até 3 de novembro de 1930 com a posse de Getúlio Vargas, e, a segunda, em 1969, quando assumiram o governo, os ministros militares, após a morte do presidente Costa e Silva. A Junta Militar de 1969 não aceitou a posse do vice-presidente, o civil Pedro Aleixo.
A constituição de 1934 e a constituição de 1937 não contemplavam a figura do vice-presidente da República, assim, de 1930 a 1945, Getúlio Vargas governou sem ter um vice-presidente.
Os vice-presidentes que foram chamados a completar o mandato foram: Floriano Peixoto, em 1891, com a renúncia de Manuel Deodoro; Nilo Peçanha, em 1909, com a morte do titular Afonso Pena; Delfim Moreira, em 1918, com a morte do presidente eleito Rodrigues Alves. A Constituição de 1891, no seu artigo 42º, dizia que se, "por qualquer causa", ficasse vago o cargo de presidente, não havendo decorrido, ainda, dois anos de mandato do titular, seriam realizadas novas eleições para presidente. Assim se realizaram novas eleições, em 1919, e Epitácio Pessoa completou o mandato de Rodrigues Alves, e, por este motivo, o mandato de Floriano Peixoto, que governou de 23 novembro de 1891 a 15 de novembro de 1894, foi considerado, pelos seus adversários, como sendo inconstitucional.
O vice-presidente Café Filho assumiu a presidência, em 1954, com o suicídio de Getúlio Vargas. João Goulart assumiu a presidência, em 1961, com a renúncia de Jânio Quadros. Itamar Franco assumiu assumiu a presidência, em 1992, após a renúncia de Fernando Collor.
José Sarney, eleito vice-presidente de Tancredo Neves, foi empossado, em 15 de março de 1985, na Presidência da República, porque Tancredo, adoentado, não tomou posse. Com a morte de Tancredo Neves, em 21 de abril de 1985, Sarney assumiu em caráter definitivo a presidência e cumpriu o mandato de Tancredo, na íntegra, de 1985 a 1990. Itamar Franco, em 1992, assumiu a presidência após a renúncia de Collor que foi seguida da cassação de seus direitos políticos pelo Senado Federal.
O vice-presidente Manuel Vitorino governou o Brasil, por sete meses (período no qual mudou a Sede do Governo) em 1897, quando Prudente de Morais se afastou por motivos de saúde.
Getúlio Vargas, durante o Governo Provisório, entre 1930 e 1934, usava o título de "Chefe do Governo Provisório" e não o de presidente da república, o mesmo fazendo Deodoro da Fonseca, desde a proclamação da república até a promulgação da Constituição de 1891.
Em toda o período republicano, uma única mulher foi empossada na presidência, foi Dilma Rousseff, eleita pelo voto direto, em 31 de Outubro de 2010, com mais de 55 milhões de votos. No Império do Brasil, assumiram, interinamente, a regência do país, a imperatriz Leopoldina e a Princesa Isabel.
Os presidentes do Brasil usaram, desde a Proclamação da República em 1889 até 1897, como gabinete de trabalho e residência o Palácio do Itamaraty, quando Manuel Vitorino, como presidente interino, comprou o Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, antiga capital do país. Juscelino Kubitschek morou no Palácio Laranjeiras, também no Rio de Janeiro, e que é atualmente usado como residência do governador do estado. A partir de 1961, a sede do governo é o Palácio do Planalto. Também foi usado como residência presidencial, no Rio de Janeiro, o Palácio Guanabara.
O presidente da república possui ainda o Palácio Rio Negro, em Petrópolis, utilizado como residência de verão. Mas foi utilizado por último por Getúlio Vargas, o presidente Fernando Henrique visitou-o, em 1997, e o transformou em museu. O presidente Lula esteve no Rio Negro em 2007. Atualmente, a Base Naval de Aratu, localizada em Salvador (BA), e o Forte dos Andradas, localizado no Guarujá (SP), também vem sendo bastante utilizados pelos presidentes durante as férias de verão, mesmo apesar de não serem residências oficiais. Em ambos os locais, o/a presidente costuma se hospedar nos seus respectivos hotéis de trânsito, sendo que o hotel da Base Naval de Aratu fica localizado em frente à Praia de Inema, enquanto que o hotel do Forte dos Andradas fica localizado em frente à Praia do Monduba, estando situado dentro do quartel da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea do Exército.
Atualmente, o salário pago à presidenta Dilma Rousseff é de R$ 26.700,00 mensais. Todas as despesas do ocupante do cargo são pagas pela União. Para seus deslocamentos, a presidenta utiliza o chamado Carro Presidencial. Para deslocamentos mais longos, é utilizado um Helicóptero Presidencial. Já para as viagens, é acionado o Avião Presidencial, batizado como Santos Dumont e chamado popularmente como "Aerolula e atualmente de "Aerodilma". O antigo Avião Presidencial, utilizado entre 1986 e 2005, era popularmente conhecido como "Sucatão", devido às precárias condições da aeronave.

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